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Imagem gerada por Inteligência Artificial |
O estudo apontou que, em todas as capitais, as festas juninas superaram o carnaval em popularidade. No Recife, a diferença foi mínima (74% contra 71%), mas em outras cidades chegou a mais de 10 pontos percentuais. O diretor da JLeiva, João Leiva, explica que isso ocorre porque as festas juninas são mais descentralizadas, realizadas em escolas e igrejas, além de se estenderem por um período maior.
Sertanejo lidera preferência musical
A pesquisa também indicou que o sertanejo é o gênero musical favorito em 15 das 27 capitais do país. Ele foi citado por 34% dos entrevistados entre seus três ritmos preferidos, à frente da MPB (27%), do gospel (24%) e do rock (21%). O sertanejo é o estilo mais ouvido em todas as faixas etárias, exceto entre os jovens de 16 a 24 anos, que preferem funk, pop e rap.
Consumo cultural e desigualdades de acesso
Apesar do interesse por atividades culturais, a pesquisa revelou desafios no acesso. Apenas 48% dos entrevistados foram ao cinema no último ano, 36% nunca visitaram um museu e 38% jamais assistiram a uma peça teatral. O consumo cultural caiu entre 2017 e 2024, especialmente entre homens, indígenas e pardos, sendo a pandemia um dos fatores que contribuíram para essa redução.
O estudo destacou que pessoas com maior escolaridade e renda têm mais acesso à cultura, enquanto idosos e populações de menor poder aquisitivo enfrentam mais dificuldades. Para ampliar o acesso, o pesquisador João Leiva sugere descentralizar equipamentos culturais e desenvolver políticas voltadas às populações menos atendidas.
Redação, com informações da Agência Brasil