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| Imagem gerada por IA. |
As projeções de preços mostram que o poder de negociação está retornando aos fornecedores, especialmente no setor hoteleiro, com aumentos médios globais de 4,9%. Regiões como Oriente Médio e América Latina devem registrar altas ainda mais expressivas, de 8% e 6,4%, respectivamente. No transporte aéreo, o aumento médio das tarifas será de 1,1%, mas as companhias compensarão os valores com estratégias de distribuição agressivas e sobretaxas de combustível. Gestores de viagens já buscam alternativas, incentivando o uso de aplicativos de transporte em detrimento do aluguel de carros tradicional, cujos custos devem subir entre 2% e 4%.
O cenário para 2026 também será definido por seis grandes riscos sistêmicos que exigem gestão proativa: eventos climáticos extremos, conflitos geopolíticos, alterações em regras de vistos, ciberataques com uso de inteligência artificial, surtos de saúde e escassez de capacidade durante grandes eventos. O relatório alerta que "esperar por uma crise será caro", diferenciando programas preventivos daqueles meramente reativos. Além disso, a sustentabilidade deixará de ser uma promessa vaga para se tornar uma exigência regulatória, demandando relatórios credíveis e investimentos reais em descarbonização.
As companhias aéreas devem consolidar a transição de acordos corporativos tradicionais para modelos de precificação dinâmica sob seu controle. Diante de descontos menores e novas taxas, o uso de dados em tempo real será a única ferramenta eficaz para proteger o poder de negociação das empresas. O documento conclui que os programas de viagens bem-sucedidos serão aqueles que tratarem a área como função estratégica, baseada em inteligência de mercado e agilidade para lidar com a volatilidade.
