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| Foto de Connor Danylenko / Pexels |
Além dos aeroportos parisienses, Lyon-Saint-Exupéry, Nice, Marseille e Montpellier também sentem os efeitos das paralisações. Companhias como easyJet, Vueling, British Airways, KLM, Delta, Emirates e Turkish Airlines já reportaram cancelamentos ou desvios de voos. O efeito dominó atinge conexões em toda a Europa, com impacto maior em rotas de curta e média distância. Uma nova greve está prevista para daqui a oito dias, com expectativa de maior gravidade devido à adesão prevista do Sindicato Nacional dos Controladores de Tráfego Aéreo, que representa cerca de 60% da categoria. O sindicato dos pilotos, no entanto, confirmou que não participará de nenhuma das paralisações.
As medidas de austeridade em debate pelo governo — como redução de feriados públicos, congelamento de pensões e cortes em serviços públicos — são o estopim das mobilizações lideradas por sindicatos como SUD Aérien e CGT Air France. O ministro dos Transportes classificou a próxima greve como “inoportuna” e afirmou que não cederá às pressões. Passageiros são orientados a verificar em tempo real o status dos voos por meio de aplicativos das companhias aéreas ou do site da Aéroports de Paris, habilitar alertas por SMS ou e-mail, e considerar alternativas como transporte ferroviário para deslocamentos domésticos. Não há previsão de compensação financeira — apenas direito a reembolso ou realocação.
Redação
