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Vídeo feito por IA — Foto: Prefeitura de Ulianópolis/Rede social |
O vídeo apresenta uma estética cinematográfica com cenários detalhados, personagens realistas e narração sem sotaque robótico, com qualidade 4K. O produtor Renato Lopes Ferreira, responsável pela criação, admitiu que o processo envolveu mais de 80 tentativas e mais trabalho do que uma edição convencional, utilizando ChatGPT para os prompts e softwares de edição como Adobe Premiere e After Effects para a finalização.
A controvérsia gira em torno da ausência de contratação de profissionais locais e da falta de um aviso explícito de que o conteúdo era gerado por IA, embora a publicação contenha a informação "Informação de IA" em destaque. Críticos argumentam que a cultura é feita por pessoas e que a automatização de festas populares retira a "alma" do evento, sendo desrespeitosa com trabalhadores da arte. Usuários nas redes sociais expressaram sentir-se enganados e questionaram a falta de representatividade local no vídeo.
Por outro lado, defensores da iniciativa destacam a produção profissional com custos baixos e a democratização da tecnologia, argumentando que pode ser uma solução econômica para prefeituras de pequeno porte. O custo do Veo 3 pode ser significativamente menor do que a contratação de uma equipe completa.
O caso de Ulianópolis se tornou um estudo de caso sobre o futuro da publicidade e da relação entre tecnologia e cultura. A prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre a repercussão, mas o vídeo já atingiu seu objetivo de gerar visibilidade para o Circuito Cultural da cidade.
Assista à peça publicitária abaixo: