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Foto: Secom-JP |
Em São Paulo, o diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Marcus Alves, esteve reunido com representantes da Maurício de Souza Produções, da organização internacional Stand With Us Brasil e da Spcine, para apresentar e desenvolver projetos culturais para o município. Durante a viagem, ele visitou o Salão de Artesanato, onde conversou com artesãs paraibanas, com destaque para o projeto Sereias da Penha, vinculado à Prefeitura de João Pessoa através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb).
Marcus Alves ressaltou a qualidade técnica e artística do artesanato paraibano, que, segundo ele, revela elementos da identidade cultural local e possui grande potencial de mercado. Ele parabenizou os artesãos e destacou o trabalho de apoio desenvolvido pelo Governo do Estado e pela Prefeitura.
Entre as participantes do evento, Maria Fialho, do Ateliê Maria Fialho, apresentou peças confeccionadas com renda filé, técnica que aprendeu na infância e que se tornou sua principal fonte de renda desde 2016. Ela também revelou o desejo de criar um grupo de mulheres com fibromialgia, utilizando o artesanato como terapia.
Outro destaque é a Associação Sereias da Penha, coordenada por Aline Gouveia, que confecciona biojoias a partir de escamas de peixe. As peças incluem colares, vestuário, luminárias e brincos, todos com a técnica diferenciada de crochê em fio de cobre. O grupo integra atualmente o Top 100 do artesanato brasileiro, reconhecimento comemorado por Aline, que considera a participação no Salão uma oportunidade valiosa para ampliar a visibilidade do trabalho.
Enquanto isso, em João Pessoa, o Celeiro Espaço Criativo segue como uma importante vitrine para o artesanato local. Instalado provisoriamente no Hotel Globo, no Largo de São Frei Pedro Gonçalves, o espaço recebe cerca de 500 visitantes por dia, atraindo tanto turistas quanto moradores. Mantido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), o Celeiro adota um sistema de rodízio semanal entre os artesãos, garantindo a exposição de uma diversidade de produções.
O espaço abriga aproximadamente 70 obras confeccionadas em madeira, ferro, cerâmica, papel e tecido, reunindo trabalhos de artistas de João Pessoa e de outras cidades paraibanas. Segundo a coordenação, mesmo com a mudança provisória para o Hotel Globo, a visitação e as vendas mantêm-se aquecidas, com expectativa de crescimento durante os festejos juninos.
As celebrações típicas do mês de junho motivaram uma decoração especial no Celeiro, valorizando peças que remetem à cultura popular nordestina. A direção do espaço prevê um aumento significativo de público e boas vendas no período.
O Celeiro funciona diariamente, das 8h30 às 17h, com entrada gratuita, reforçando seu papel como um polo de promoção e valorização do artesanato paraibano.